Comitê EVESCA Porto Alegre - Gestão 2012/2013

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Câmara discute violência sexual contra crianças e adolescentes

FOTO: DIVULGAÇÃO
Encontro contou com uma palestra do coordenador Conanda, Carlos Nicodemos

RESENDE
O Plenário Jorge Miguel Jayme abrigou, ontem, uma Audiência Pública sobre o Plano Municipal para o Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes do município. Realizado a pedido do presidente da Câmara de Vereadores, Luiz Carlos Kiko Besouchet (PP), em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCAR), o encontro contou com uma palestra do coordenador do Conselho Nacional dos Direitos das Crianças e Adolescentes (Conanda), Carlos Nicodemos, que discorreu sobre a política nacional nessa área, mecanismos de prevenção e combate e as estratégias que Resende deve adotar no que diz respeito ao problema.  Presidida pelo vereador José Leon Zylberstajn (PV) e contou com a presença do presidente do Conselho, Paulo César da Silva; da presidente do Conselho Fundacional da Criança e do Adolescente de Resende (Confiar), Maria Virgínia de Mello; da secretária de Assistência Social e Direitos Humanos do município, Marly Ceccoline; da secretária de Educação, Rosaly Azevedo; do secretário de Governo, Jayme Corrêa, do secretário de Ordem Pública, Dalmo Ribeiro; e da representante do Conselho Tutelar, Wanderléia Vieira Tavares.
A audiência foi pedida pelo presidente do Legislativo, Luiz Carlos Kiko Besouchet (PP). “A Audiência Pública será um instrumento a favor da população, para colaborar com as autoridades locais na formação de estratégias coletivas no enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes. Resende é um município em desenvolvimento e discutir este tema junto ao e o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Resende, torna a Câmara de Vereadores um canal direto entre autoridades e o povo. Mais do que isso, vamos auxiliar os conselhos na elaboração do Plano Municipal de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes”, argumentou Besouchet.
Ao longo de sua palestra, Carlos Nicodemos também destacou os 22 anos de existência do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), contextualizando sua criação e fazendo um balanço dessa lei. “O ECA foi criado cinco anos após a redemocratização do país e dois anos depois da aprovação da atual Constituição. Em função disso, podemos deduzir que boa parte das dificuldades enfrentadas pelo estatuto são próprias do processo de reeducação democrática do país”, salientou.
No que diz respeito à elaboração do plano municipal, o coordenador indicou as estratégias principais a serem adotadas pela cidade.“Cabe normatizar o sistema de garantia de direitos, propondo um projeto de lei capaz de garantir os recursos necessários para seu funcionamento e ações integradas nessa área, como aquelas desenvolvidas entre estado e município”, afirmou. Carlos Nicodemos lembrou, ainda, a necessidade de o município incrementar os fundos do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente. 

Postado em 30/08/2012 11:42:02

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